Foto: Charles Guerra (Diário)
Em Santa Maria, Arcebispo Dom Helio Adelar Rubert falou sobre o significado do cartaz
Foi aberta oficialmente, na manhã desta quarta-feira, a Campanha da Fraternidade (CF) 2018. Este ano, a campanha trata da "Fraternidade e a superação da violência". O anúncio foi feito durante a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), e contou com a participação da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. Em Santa Maria, o lançamento foi à tarde, no bispado. O arcebispo da Arquidiocese de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rubert e o Vigário Geral Ruben Natal Dotto falaram à imprensa sobre o tema. A campanha é lançada anualmente no início da quaresma, período considerado de reflexão pela Igreja Católica. A quaresma marca também a preparação para a Semana Santa.
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O arcebispo descreveu o cartaz da campanha, que este ano traz um grupo de pessoas de idades e etnias diferentes representando a multiplicidade da sociedade brasileira. De acordo com ele, o objetivo é construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz.
-Queremos convidar todos a refletir sobre isso. Que não seja só a igreja Católica, mas as demais igrejas que estão nesta linha de comunhão. Precisamos pensar como vamos promover ações concretas nas famílias, na comunidade, na sociedade em geral. Nós, enquanto igreja, estamos tentando conscientizar todos. É preciso buscar a justiça, jamais a vingança, respeitar as diferenças, combater o preconceito e a discriminação, zelar pela sustentabilidade, pela liberdade religiosa, entre tantas outras coisas.
A Diocese de Santa Maria, segundo Dom Helio, deve discutir com o conselho presbiteral a possibilidade de destinar a coleta feita no Dia de Ramos para ajudar no sentido da superação da violência.
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Durante a cerimônia em Brasília, o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Luís Fernando da Silva, leu a mensagem enviada pelo papa Francisco:
"O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança é condição necessária para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência", diz a mensagem.